4G são as siglas da quarta geração de telefonia móvel. Ainda não existe nenhuma definição da 4G, mas pode-se antecipar em que consistirá baseado no já estabelecido[1].
A 4G estará baseada totalmente em IP sendo um sistema de sistemas e uma rede de redes, alcançando a convergência entre as redes de cabo e sem fio assim como computadores, dispositivos eletrônicos e tecnologias da informação para prover velocidades de acesso entre 100 Mbps em movimento e 5 Gbps em repouso, mantendo uma qualidade de serviço (QoS) de ponta a ponta (ponto-a-ponto) de alta segurança para permitir oferecer serviços de qualquer tipo, a qualquer momento e em qualquer lugar
Processo de desenvolvimento
No Japão está se experimentando com as tecnologias de quarta geração, com a NTT DoCoMo à vanguarda. Esta empresa realizou as primeiras provas com sucesso absoluto (alcançando 100 Mbps a 200 Mbps) e espera lançar comercialmente os primeiros serviços de 4G no ano 2010.
O conceito 4G vai muito além de telefonia móvel, já que não pode ser considerada uma evolução dos padrões de telefonia celular, tais como as existentes no mercado até 3G. As novas tecnologias de redes banda larga móvel (sem fio) permitirão o acesso a dados em dispositivos que operam com IP, desde handsets até CPEs (equipamentos para conversão de dados para uso em equipamentos finais tais como TVs e telefones). Atualmente há duas tecnologias que são mais exploradas na indústria: WiMAX e LTE (Long Term Evolution), ambas ainda passíveis de definições de uso por questões regulatórias por parte de governos e padronizações nas indústrias de hardware.
Os grandes atrativos do 4G são a convergência de uma grande variedade de serviços até então somente acessíveis na banda larga fixa, bem como a redução de custos e investimentos para a ampliação do uso de banda larga na sociedade, trazendo benefícios culturais, melhoria na qualidade de vida e acesso a serviços básicos tais como comunicação e serviços públicos antes indisponíveis ou precários à população.
4G está sendo desenvolvido prevendo oferecer serviços baseados em banda larga móvel tais como Multimedia Messaging Service (MMS), video chat, mobile TV, conteúdo HDTV, Digital Video Broadcasting (DVB), serviços básicos como voz e dados, sempre no conceito de uso em qualquer local e a qualquer momento. Todos os serviços deverão ser prestados tendo como premissas a otimização do uso de espectro, troca de pacotes em ambiente IP, grande capacidade de usuários simultâneos, banda mínima de 100 Mbps para usuários móveis e 1 Gbit/s para estações fixas, interoperabilidade entre os diversos padrões de redes sem fio.
Desde Dezembro de 2011 que as três operadoras portuguesas disponibilizam comercialmente 4G em Portugal.
[editar]LTE 700 MHz (Canal 52 ao 69 do UHF - TV analógica)
A faixa 700MHz que é hoje destinada à televisão aberta e que será extinta em 2016, poderia ser utilizada pois, os canais que seriam afetados são pouco utilizados, no UHF estaria ainda disponíveis vários canais do canal 13 ao canal 51.[2]
O governo brasileiro está tentando fazer o leilão da faixa 2500MHz onde, a cobertura seria muito menor e mais cara porque precisaria de muito mais antenas e os celulares e tablets vindos dos Estados Unidos(EUA) e Europa não funcionarão aqui, à exemplo do Apple iPad 3 LTE que só funciona em 700MHz. Fabricantes como a Qualcomm líder em tecnologia 4G recomenda o uso do espectro de 700MHz na América latina.[3]
Liberar os canais de 52 ao 69 em UHF(TV aberta analógica) traria o 4G à um custo menor pois:
- Aparelhos como o iPad poderiam ser importados dos EUA e Europa.
- Custo menor para aumento da cobertura já que a frequência 700MHz tem um alcance até 4 vezes maior que o 2500MHz.
- Tudo isso reflete num custo menor tanto da tarifa quanto dos aparelhos smartphones e tablets como o iPad 3.